Durante a gravidez só pensamos neles: em como será o rostinho, os detalhes do corpo, a cor dos olhos, dos cabelos, o formato da boca.
Depois que nascem só pensamos neles: será que tem fome? Será que está com frio? Será que está confortável?
Assim, como mulheres acabamos ficando um pouco de lado em nossas necessidades básicas. Manicure e cabeleireiro duas vezes por semana passam a se tornar inexistente. Falta tempo. Falta tempo para ler um bom livro, navegar horas pela internet, cuidar dos serviços domésticos. Mas nem isso parece abalar nossa convicção absoluta de sermos mães heroínas, vivendo só para os filhos e a felicidade deles.
Dei um pequeno basta nisso quando minha boneca completou sete meses. Não, não a abandonei, nem neglicenciei, nem a coloquei de lado. Só passei a me preocupar mais comigo mesma. Com o meu bem estar. Com a cor e a maciez do meu cabelo. Com as cutículas das unhas, com meu corpo.
Agora divido a atenção com minha filha e minhas obrigações de mulher. Entrei no pilates, comecei a voltar a forma antiga. Mudei minha alimentação, que passou a ser durante a semana praticamente 100% vegetariana.
Senti um pouco de culpa no começo. Agora que me sinto melhor, mais mulher. Agora que me sinto mais feliz, consigo torná-la mais feliz.
Marinheira de primeira viagem ou não. Ser mãe é sempre uma experiência repleta de novidades, emoções, sensações maravilhosas. Aqui a oportunidade de compartilhar essas experiências.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
A Primeira Doença
Fiquei um tempo afastada do blog. As mães hão de compreender o quanto é difícil administrar casa, filho, trabalho e internet!
Nesse período aconteceram coisas boas e outras que me deixaram apavorada. Entre elas, a primeira doença de minha pequena filha. Foi nas férias de julho. Do nada uma pneumonia. Imagina o pavor a ansiedade, o medo, as noites sem dormir. Apesar de todo o cuidado, todos os agasalhos, mesmo trancada em casa a menina ficou doente. Isso deprime.
Não há nada no mundo mas doloroso do que ver os olhos de seu bebê sem brilho. Ainda mais quando se trata de uma menina tão alegre e sapeca como a minha. Graças a Deus foi só um susto.
Nesse período aconteceram coisas boas e outras que me deixaram apavorada. Entre elas, a primeira doença de minha pequena filha. Foi nas férias de julho. Do nada uma pneumonia. Imagina o pavor a ansiedade, o medo, as noites sem dormir. Apesar de todo o cuidado, todos os agasalhos, mesmo trancada em casa a menina ficou doente. Isso deprime.
Não há nada no mundo mas doloroso do que ver os olhos de seu bebê sem brilho. Ainda mais quando se trata de uma menina tão alegre e sapeca como a minha. Graças a Deus foi só um susto.
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