quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Vida, nova vida

Há nove meses, eu não sabia que seria tão feliz, mas a maternidade faz isso.
Nesses nove meses passei a encarar a vida de uma maneira um tanto diferente, menos individualista. Percebi que algumas coisas fúteis da vida precisam ser deixadas de lado. Não vale a pena brigar por bobagens e dar importância a coisas tã pequenas que só servem para nos deixar aborrecidos, cismados.
Infelizmente, às vezes as pessoas se preocupam muito com que as outras pensam, e pior, com que as outras fazem, ao invés de se preocupar com os próprios pensamentos e ações. Ficam medindo e comparando a própria vida com a alheia e por isso se frustram, se aborrecem, ficam enciumadas.
Ser mãe, me ensinou que tudo na vida acontece ao tempo certo. Desde que nascemos somos diferentes. Cada criança tem seu desenvolvimento. Aprende a sentar, engatinhar, andar, falar, conforme seu organismo e sua inteligência se expandem. Não existe data certa. Cada uma tem o seu próprio tempo.
Então porque quando crescemos queremos nos nivelar com os outros? Se soubessemos respeitar o próprio espaço e o alheio, evitaríamos muito dissabores.