Minhas noites de sono não são mais as mesmas. Não que minha pequena criança a atrapalhe com choros e gritos. Ela é na verdade uma boa dorminhoca (como o pai), mas eu sinto a necessidade crescente de levantar durante a madrugada só para olhá-la, adimirar seu sono inocente, imaginar os sonhos que tem e o quanto ainda vai sonhar na vida.
Há três meses eu sei o que é o amor incondicional. E se antes, ao olhar aquele bebezinho frágil eu ja sentia uma alegria imensa, agora, quando chego ao lado do berço e ao encará-la sou retribuída com um sorriso, minha felicidade é maior ainda.
Letícia é boa de conversa. Balbucia o tempo todo quando está acordada, sorri quando sorrio, faz cara de assutada se brinco de estar brava. Ri alto quando danço ou canto para ela. Chama minha atenção se estou olhando para outro lugar. Ela precisa de mim, do meu amor, do meu carinho e da minha atenção.
Seu olhar é meigo, doce, amoroso, e me enche de satisfação. Fico orgulhosa com cada novo aprendizado. Ao ficar de bruços, já levanta a cabeça e olha tudo ao redor. Me acompanha com os olhos quando estou andando de um lado para o outro durante meus afazeres, mostra curiosidade por coisas coloridas e procura a voz do pai quando falo com ele pelo viva voz do celular.
Olhar minha filha e seu desenvolvimento é a sensação mais arrebataroda que já senti. Um amor imenso, sem restrições. Ah! Se fosse possível descrever o amor com fidelidade! O significado dele é tão amplo e intenso que mesmo os melhores poetas carecem de definição. Mas talvez, nós o encontremos em cada palavra que escrevemos, desde que sejam escritas com sentimento
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