Dias atrás recebi a visita de uma amiga de infância. Daquelas de unha e carne, com a qual vivia grudada até o dia, em que sabe-se lá o motivo, brigamos e paramos de nos falar. Foram anos de distância até nos cruzarmos há uns quatro anos e iniciarmos um retorno à velha amizade. Mesmo assim, foram poucas as vezes que nos vimos: uma saída juntas, uma no casamento da outra, até esta visita. Ficamos horas conversando, e até tentamos, em vão, lembrar o motivo da briga. Hoje nos falamos mais, nem que seja pela internet, mas prometemos não sumir novamente...
Isso me fez entender que algumas coisas fazem parte de nossa infância. Inclusive a imaturidade. Hoje, a tendência dos pais é exigir uma maturidade absurda das crianças. Tudo bem, o estímulo que elas recebem, a convivência cada vez maior com os adultos e o mundo de informações que elas encontram também colaboram para isso. Mas a verdade, é que os pais tendem a sempre exigir, cobrar resposabilidades, querer que o filho aprenda logo o certo e o errado. Pra quê?
Não sou menos feliz devido as pequenas bobagens que cometi quando criança.
Por isso, quero aprender a respeitar o tempo de Letícia aprender as coisas. Criança tem que ser criança. Tudo na natureza amadurece a seu tempo... e o ser humano também.
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